segunda-feira, 28 de março de 2011

Enfim... juntos!

Domingo eu voltei pra casa e fui recebida com muitos beijos e abraços pelos meus amores! Meu pequeno já estava começando a demonstrar sinais de saudade e eu já estava morreeeeendo de saudade dele! Passou um tempão literalmente grudado em mim, mas depois de um tempo já estava como se nada tivesse acontecido rsrsrs! Ficamos muito orgulhosos do nosso menininho por ter ficado tão bem e tranquilo. Ele confia e ama muito o papai e não teve nem tempo de ficar triste com tanta dedicação dele! 
Uma vez peguei uma disciplina na faculdade que falava sobre a formação do apego na infância e a importância disso no desenvolvimento emocional do indivíduo. Podemos perceber que estamos no caminho certo por aqui, pois Igor reagiu demonstrando a melhor forma de apego, que com certeza refletirá positivamente no futuro!
Retirei as partes que achei mais interessantes de um texto maravilhoso sobre a formação do apego na infância, é muito interessante e vale a pena ser lido com carinho. Também vou deixar o link no final para quem quiser ler o texto completo. Espero que gostem! 

Ainda bem que já conseguimos nos livrar da chupeta! Agora ficou só na lembrança e nas fotos

Formação do apego na infância


O comportamento de apego, tal como estabelecido por Bowlby (1984a, 1984b, 1985), consiste em uma resposta desencadeada pela necessidade de sobrevivência da espécie e se estabelece a partir do contato entre mãe e bebê, em torno do sentido de proximidade e segurança.
Como condição para a vida do bebê deve haver um adulto para cuidar e responder a ele - em geral a mãe. O bebê reage a essa atenção com interesse especial, numa troca social que se tinge de forte conteúdo emocional permitindo que se desenvolva o apego com a pessoa que lhe responde com aprovação, gratificação e proteção. Proximidade de contato e especificidade da pessoa - incluindo o reconhecimento e o comportamento diferenciado - são duas condições que fazem parte necessariamente do comportamento de apego.
(Bowlby, idem)

A criança demonstra variações de comportamento já a partir de 28 semanas, apresentando reações diferenciadas dependendo de estar com a mãe ou não, se há pessoas estranhas presentes ou se o ambiente é estranho ou conhecido.

No segundo ano de vida o comportamento de apego é visível à observação e apresenta um conjunto integrado de sistemas comportamentais que é facilmente disparado, principalmente frente a um distanciamento da mãe ou a um estimulo assustador.
Ao longo do segundo e terceiro anos de vida ainda se observa claramente esse comportamento, com a mesma freqüência e intensidade, mesmo considerando que há uma maior capacidade perceptiva da criança e melhor possibilidade de compreensão do mundo externo.

O comportamento de apego com a mãe - cuidadora principal - é mais precoce, mais intenso e mais sistemático, mas é uma resposta que se estabelece também com outros adultos familiares, que se constituem figuras secundárias de apego. Entre 6 e 9 meses há o reconhecimento do pai e a manifestação do comportamento de apego ligada a ele. O pai é também fundamental como figura secundária ou, poderíamos chamar de figura alternativa pois, na ausência da mãe, ele tem o mesmo valor e o mesmo papel com a criança, com forte peso na sua formação emocional.(no nosso caso não só na ausência da mãe, mas, sempre.) Na relação pai-criança o mesmo processo de construção de vínculo afetivo se estabelece e pode apresentar uma certa autonomia, de modo que o tipo de vínculo com o pai pode ou não ser igual ao vínculo desenvolvido com a mãe. (Karen, 1998)

Os vínculos primários com pais e figuras de apego secundárias permite a formação de um modelo operativo interno ou representações internas que refletem e condensam sua história relacional e suas expectativas sobre o sentimento pessoal e relacionamento íntimo e próximo com as pessoas. É a partir dessa base que se definem as amizades entre pares, o envolvimento amoroso e a possibilidade de tornar-se pais e mães de um certo modelo.

Segundo Mary Ainsworth (1969 apud Karen, 1998), é possível criar categorias de comportamento que expressam as diferentes formas com que o apego se instala e se manifesta nas relações. Esses modelos de relacionamento vão estar na base de todas as relações que se desenvolvem ao longo da vida adulta.

Segundo ela, quando a figura de ligação - mãe - é confiável e consistente em suas respostas ao bebê, este pode desenvolver uma resposta de apego seguro; o que corresponde ao estabelecimento de um padrão de vínculo em que o sentimento de auto-estima é positivo e a capacidade de confiança no outro é forte; a criança sente-se aceita e compreendida em seus sentimentos negativos, o que permite reconhecê-los e expressá-los sem medo da rejeição; a criança pode dessa forma manifestar suas dificuldades, suas necessidades e pedir apoio nos momentos de fragilidade, sem receio de ver-se diminuída; ao fazer isso pode integrar os sentimentos e sentir-se no controle de uma vida previsível; no convívio social mostra uma expectativa positiva (Karen, 1998).

O modo como cada pessoa aprende a se vincular emocionalmente com os primeiros objetos de amor cria um modelo que serve de base para os vínculos emocionais posteriores, para o estabelecimento do significado da vida no futuro e para o modo como enfrenta as mortes de pessoas queridas ao longo da vida.
A convivência e a proximidade com pessoas vinculadas afetivamente produzem um sentimento de conforto e segurança que é essencial para validar o sentido de valor pessoal e pertinência do indivíduo. É parte fundamental das necessidades humanas para sobrevivência. O bebê inicia a vida desenvolvendo fortes laços afetivos com as pessoas - mãe e pai - de quem vai depender para sobreviver e, através desses laços, aprende a ver e a conviver no mundo, amparado na certeza de que é parte de um grupo fortemente ligado e, em decorrência desse vínculo, assimila os valores e padrões desse grupo inicial (Marris, 1993).

por Cecília Casali Oliveira retirado de http://www.pet.vet.br/puc/apegoinfantil.pdf
(O uso deste texto foi autorizado pela autora)

3 comentários:

Geovana Centeno disse...

nossa eu super te entendo viu, as vezes a gente acha que o papai não vai conseguir da conta né, e nos fim nos surpreende, o papai e os filhos heheeh, ai bate aquele "ciuminho basico" heheeh....mas claro que a gente fica orgulhosa né hehehe(risada sarcastica kkkkkk).

Ms que bom que o Igor ficou super bem com o papai e deu tudo certo...adorei a foto de vocês que esta de bici.

beijocas nos dois!

Fulvio de Mattos disse...

Para Sempre!!!
Amo vocês!!!

Espaço Renovar disse...

O melhor da vida sao os encontros e reencontros!!!! Que fotos lindaaaaaas, abraço gostosooo!!!!!!

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